segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Imagem como Verdade

A imagem como verdade

Repórteres fotográficos e cinematográficos jamais se separam de seus equipamentos até que a autoridade o mande fazê-lo...

Esta semana acredito que, em várias cidades do país os repórteres acima citados no título desse breve relato tiveram de se separar de seus equipamentos por mero orgulho de juízes ou promotores.

É fácil agora chegarem e acionar por meio de advogados os fotógrafos e cinegrafistas que estiveram fazendo o trabalho de reportagem pelo mundo para dar explicações quanto ao caso.

Até parece que estes profissionais têm culpa no cartório, até prova em contrário. Podendo usar até a música da banda inglesa Pet Shop Boys: “We’re all criminals now” (“Somos todos criminosos agora”).

Chegam a perguntar absurdos. Como conseguiram a informação e que bem o sabem não podem e nenhum vai dizer a fonte da informação, por dois motivos: primeiro porque a lei não os obriga. Segundo que por outro lado não vão querer perder a fonte de tantas e quantas informações.

Numa sociedade em que a informação está a todo o momento na internet que nos diz a cada milésimo de segundo como tem alguém querendo saber quem, como, onde soube e até como fez o trajeto do seu caminho para chegar à informação, em quanto tempo e qual a velocidade em que viajava, e que carro, de qual propriedade? Basta. Senti que estava sendo vigiado por um radar destes que ficam na surdina de uma rodovia qualquer para já multar sem a devida autuação, ou seja, a mesma imagem que tentamos fazer sempre para que a justiça seja feita.

Venhamos e convenhamos, fica muito fácil colocar estes profissionais de imprensa que são os olhos da sociedade, onde nem todos podem chegar e jogá-los em uma cova para fazerem as perguntas, já não bastasse esperar em pé por mais de 12 horas para fazer as fotos dos rostos dos vereadores (acusados) em cidade do interior de São Paulo ou até os destroços de um acidente aéreo no final da selva amazônica, vem um carrossel de perguntas querendo saber como teve a informação de certo caso.

Neste momento em que estes profissionais estão confinados em uma sala de audiência por várias horas, várias outras coisas estão acontecendo neste momento em uma cidade. Por exemplo: um procurado de certa facção criminosa foi preso e os outros “elementos” presos (profissionais da fotografia) na audiência tiverem de se curvar a perguntas, enquanto perdiam o momento exato da prisão e as fotos em que a sociedade estava sendo liberta de mais um criminoso.

Pois é este o nosso sentimento, de qualquer cidadão quando prendem um criminoso. Nós é que nos sentimos livres de mais um delinqüente que entendemos ter a obrigação de ficar preso e nós da imprensa mais soltos do que nunca em qualquer lugar e em qualquer horário.

Onde vai parar o direito de imprensa, o direito de ir e vir do cidadão? Pois bem, o profissional de imagens ainda é e deve ser respeitado por todas as classes.

Se não fossem eles na calada da noite a “Agronpecuária” não teria sido vista por nós. Todos?

Acho que os profissionais de imagens daqui a pouco vão passar de depoentes a réus.

Porque estavam lá, será que não tinham nada a fazer em casa? Será que não têm filho? Que não têm família? Que não estudam? Não tinham nada melhor do que ir até a informação e passar para a população?

E vêm outras pessoas ainda acusando que o fotógrafo não ajudou a criança e a mãe desta para sair de um poço em que afundavam para poder fazer a foto.

Na foto só se vê a mãe e a criança, pois o profissional resolveu dar a imagem o real drama da pequena família que se achava que iria acabar.

Mas do outro lado havia várias pessoas que se jogaram ao poço para tentar salvá-las.

Eu até hoje fico indignado que não tenham crucificado este fotógrafo!

Estes repórteres fotográficos e cinematográficos deveriam ser proibidos por lei a darem detalhes de como se comportaram em qualquer situação de trabalho que por só por si é desgastante.

Por muitas vezes chamados a um acontecimento são desprezados com certas frases: Vocês chegaram tarde, onde estavam?
E se não estivéssemos lá naquele momento?
E se não fossemos jamais lá?
Qual seria o final?
Será que fizemos a diferença?
Não somos heróis nem vilões. Nem queremos ser.
Somos apenas os seus olhos na multidão passiva ou pacífica num mundo de espertas autoridades ativas e desordeiras com a nossa constituição.

No momento por que estamos passando, tenho certeza de que posso ser sacrificado a qualquer instante como um besouro que cai na pele de uma mulher e o namorado para mostrar a sua virilidade o mate com um pisão que daria para arrebentar o próprio solado do sapato.

O profissional de imagens está sempre em cumprimento do seu dever legal que é o de retratar a realidade e isto bem se confundo com o da polícia que a qualquer momento do dia ou da noite, no seu repouso ou no seu horário de serviço, o de servir a lei.

Pobre dessa sociedade sem os olhos de quem faz a vida ser bela, dura, cruel, emocionante, decepcionante, com e sem justiça, depende de quem vê a imagem e de quem faz a imagem.

O profissional de imagem não é apenas um que aponta uma câmera e aperta um botão verde de automático, este de quem estamos falando sabe combinar luz e harmonia, criatividade e informação, realidade e justiça.

Coloque-se no lugar de um desses profissionais e depois não queira chamá-lo de Lambe-Lambe, Retratista ou Xereta, pois ele faz o seu mundo, ele é o seu repórter fotográfico ou cinematográfico. Eles são os seus olhos no universo.
Eles são os seus olhos e até a justiça no universo.

A justiça pode até viver sem imagem. Mas a Imagem já predispõe a justiça.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Se a moda pega!!!!

Ao mandar embora o presidente do Banco do Brasil por achar que os juros devem cair, o presidente Lula deveria pedir a dispensa de todos os presidentes de Bancos deste País.

É eleitoreiro ou eu estou equivocado?

BERLUSCONI GAFES E TREMORES

ESSE PREMIÊ DA ITÁLIA, SILVI BERLUSCONI DEVE SER UM GAFISTA NATO E PROFISSIONAL.

DEPOIS DE 235 MORTOS, 1000 FERIDOS, 17 MIL DESABRIGADOS E 10 MIL PRÉDIOS DANIFICADOS OU DESTRUÍDOS TEVE A CAPACIDADE DE PEDIR AO MUNDO INTEIRO PARA NÃO MANDAR AJUDAR E PASMEM:

AO SE PRONUNCIAR AOS DESABRIGADOS: "VÃO AO LITORAL, É PÁSCOA"; "FIQUEM TRANQUILOS, NÓS FAZEMOS A LISTA DAS CASAS DANIFICADAS, E VOCÊS VÃO PARA O LITORAL....."(PRAIA) ??????

TEM BASE?

PODE?

QUEM COLOCOU ESSE CARA AÍ.